Na fase pós-projeto do Grupo Operacional GEOSUBER, premiado na 3ª edição do prémio Floresta e Sustentabilidade, dedicado à monitorização do montado de sobro através de deteção remota, estamos à procura de um estagiário para a nossa equipa.
Perfil dos candidatos:
• Licenciado/a na área da silvicultura/ engenharia florestal (ou ciências agrárias);
• Preferência por candidatos com conhecimentos na área dos SIG (sistemas de informação geográfica) e contacto anterior com deteção remota e monitorização de índices de vegetação;
• Bons conhecimentos informáticos na ótica do utilizador;
• Pessoa dinâmica, proativa, com espírito de iniciativa;
• Capacidades de organização e gestão eficiente do tempo;
• Gosto pelo trabalho em equipa;
• Motivação e comunicação positiva;
• Criatividade e foco no cumprimento de objetivos e prazos.
O conhecimento das temáticas florestais e do meio rural, serão uma preferência a considerar.
Principais Funções:
• Aquisição e processamento de imagens de satélite (deteção remota) através de algoritmos para determinação da vitalidade dos sobreiros;
• Georreferenciação de sobreiros em ambiente SIG - Delimitação de áreas para quantificação de índices de vegetação;
• Processamento do algoritmo Geosuber - validação em campo (contexto florestal) dos resultados do algoritmo, nomeadamente localização das árvores mortas identificadas através de uso de gps, precisão real e ajustes necessários;
• Upload de informação em plataforma on-line já existente;
• Apoio à definição de opções de gestão para melhoria da vitalidade do sobreiro nas zonas identificadas com menores índices de vegetação;
• Análise temporal dos índices de vegetação para relacionar com o início das épocas de extração de cortiça e,
• Produção de relatórios de execução das tarefas/ atividades.
Local de Estágio:
• Rua Mestre Lima de Freitas n.º 1, 1549-012 Lisboa
Oferecemos:
• Estágio Profissional de 9 meses (Programa Ativar), nível 6 e
• Integração numa equipa dinâmica e multifuncional.
Elegibilidade:
Condições do Estágio Profissional (AtivarPT) em: https://iefponline.iefp.pt/IEFP/medida/estagioemprego/descEstagiosAtivarPT.jsp
Período de candidatura: As candidaturas devem ser remetidas à UNAC, para o mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. , entre 1 e 31 de agosto de 2023, incluindo carta de motivação e curriculum vitae.
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24 de julho de 2023 – O Centro de Competências do Pinheiro-manso e Pinhão organiza em Lisboa, entre 21 e 23 de novembro de 2023, o Congresso Internacional Pinea Spot totalmente dedicado à investigação em pinheiro-manso.
O pinheiro-manso é uma espécie distribuída na zona norte e oriental do Mediterrâneo, de Portugal à Síria e também ao longo de algumas áreas costeiras do Mar Negro. O seu grande valor económico reside na sua semente - o pinhão, produto de elevado valor nutritivo e organolético. No entanto, as florestas de pinheiro-manso são sistemas multifuncionais com importantes funções ambientais (combate à desertificação e promoção da biodiversidade), de produção lenhosa (madeira e biomassa para energia) e não lenhosa (pastagens, resina e casca).
Devido à sua importância económica, novas plantações têm surgido na América do Sul, nomeadamente no Chile e na Nova Zelândia. Em Portugal, embora o pinheiro-manso represente apenas 6% da floresta portuguesa, entre 2005 e 2015 a sua área aumentou 20,7mil ha, tendo sido a espécie que registou maior aumento a seguir ao eucalipto. No entanto, a fileira do pinheiro-manso faz face a novos e complexos desafios climáticos e económicos sendo este o momento certo para Congresso Pinea Spot, que surge sete anos depois do AGROPINE – 2nd International Meeting on Mediterranean Stone Pine for Agroforestry, que teve lugar em Oeiras e que contou com cerca de 100 participantes, entre investigadores, técnicos, gestores e produtores florestais.
Nestes sete anos foram desenvolvidos vários projetos a nível nacional e internacional sobre pinheiro-manso, tendo chegado a hora de discutir e refletir sobre os resultados obtidos, identificar lacunas no conhecimento e estabelecer novas prioridades na investigação e na gestão florestal. Compreender a vulnerabilidade destes sistemas florestais e os seus mecanismos de adaptação, dar a conhecer inovações na silvicultura e na gestão sustentável do pinheiro-manso, refletir sobre a evolução dos mercados e a valorização de outros produtos/serviços são alguns dos temas que serão abordados e discutidos neste congresso. O Congresso internacional Pinea Spot pretende, assim, reunir durante três dias, membros da comunidade científica, técnicos, gestores e produtores florestais para uma partilha de conhecimento sobre esta emblemática espécie mediterrânica.
Toda a informação sobre o Congresso PINEA SPOT está disponível em: https://pineaspot-congress2023.pt/
PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE: Centro de Competências do Pinheiro manso e do Pinhão Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Na próxima 5ª feira, dia 25 de maio de 2023, terá lugar mais uma edição do Seminário anual do CCSC – Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça, sob o tema “Investigação suberícola: que resultados para a gestão? – 3ª edição”, a realizar no Observatório do Sobreiro e da Cortiça.
O primeiro painel será dedicado à apresentação dos resultados de monitorização e investigação sobre pragas que afetam o montado e às opções de gestão deste ecossistema que potenciam a adaptação às alterações climáticas. O segundo painel será uma mesa redonda, dedicada ao Programa Nacional Sobreiro.
As inscrições são gratuitas mas limitadas à capacidade da sala: https://forms.gle/v9DTS4LU59reQMLF8.
Consulte o programa AQUI.
O Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão organizará este ano o Pinea Spot - Congresso Internacional, em Lisboa, de 21 a 23 de novembro de 2023, que se pretende que seja uma plataforma de partilha de conhecimento e resultados sobre a pesquisa em pinheiro-manso.
Reunirá os principais cientistas, investigadores e interessados para trocar e partilhar experiências e resultados de investigação, encorajando colaborações e discussões na abordagem aos novos desafios na gestão florestal do pinheiro-manso.
Os principais tópicos temáticos do congresso são:
1. Gestão de Povoamentos e Florestas de pinheiro-manso
2. Recursos Genéticos Florestais
3. Riscos Bióticos e Abióticos
4. Mercado, Produtos e Serviços.
Mais informações brevemente.
Lisboa, 21 de março: Pelo segundo ano consecutivo, uma árvore polaca ganha o Concurso Europeu da Árvore do Ano. O Carvalho Fabrykant foi o vencedor da edição de 2023, com um total de 45 718 votos. Em segundo lugar ficou o Carvalho Dragão da Eslováquia com 18 198 votos e em terceiro lugar a Colónia de macieiras de Krolevtsi, árvore representante da Ucrânia, que participou pela primeira vez no concurso (14 219 votos). À semelhança das edições anteriores em que Portugal participou, a árvore portuguesa ficou classificada no topo da tabela.
Numa edição bastante diversificada nas árvores a concurso, mas onde os carvalhos dominavam, o exemplar polaco evidenciou-se pelas suas dimensões e características peculiares.
Classificação |
Nome |
País |
1 |
Carvalho Fabrikant |
Polónia |
2 |
Carvalho Dragão |
Eslováquia |
3 |
Colónia de Macieiras de Krolevtsi |
Ucrânia |
4 |
Árvore da Borracha Gigante do Jardim Botânico de Palermo |
Itália |
5 |
Eucalipto de Contige |
Portugal |
6 |
Azinheira de São Roque |
Espanha |
7 |
Teixo da Abadia de Waverley |
Reino Unido |
8 |
A Faia chorosa de Monte Cassel |
França |
9 |
O Carvalho do Marquês |
Países Baixos |
10 |
O Plátano “ponte” |
Hungria |
11 |
A Pereira em Drásov |
República Checa |
12 |
Carvalho de Seja |
Letónia |
13 |
A faia roxa de Reigi |
Estónia |
14 |
Plátano |
Bulgária |
15 |
A Pereira de Klerken |
Bélgica |
16 |
O Carvalho do campo Dreznica |
República da Croácia |
A cerimónia de entrega do prémio decorreu no parlamento europeu, onde Thierry de l’Escaille, Secretário geral da European Landowners Organization salientou que “…a maioria das árvores a concurso este ano, incluindo as vencedoras, são árvores plantadas pelo Homem, algumas das quais há muitos anos. Isto enfatiza a importância da gestão das árvores, da floresta e da natureza, onde decisões responsáveis e uma adequada gestão têm o potencial de promover a biodiversidade em simultâneo com outros impactos positivos na floresta.”
Também a árvore nacional – o Eucalipto de Contige – é um ilustre representante das florestas plantadas, nas quais é possível, de forma equilibrada garantir a produção florestal, a biodiversidade e o sequestro de carbono, o que em conjunto, tem um contributo positivo para o combate e mitigação das alterações climáticas.
Reveja a cerimónia de entrega em: https://www.youtube.com/watch?v=T6tBltmrh44 e as histórias das árvores a concurso em https://www.treeoftheyear.org/pt/vote
Carvalho Fabrykant (Credit: Konrad Ciezki)
Lisboa, 15 de fevereiro: Eucalipto de Contige recebeu o galardão Árvore Nacional do Ano 2023 e está agora na corrida para o troféu europeu Tree of the Year 2023.
A majestosa e secular árvore é o orgulho da freguesia de Contige, concelho de Satão, que ontem saiu à rua, em ambiente de festa, para celebrar a distinção, recentemente, conquistada.
António José Carvalho, Presidente da Junta de Freguesia de Sátão - promotor da candidatura a Árvore Nacional do Ano – sobe agora a fasquia e quer ir o mais longe possível no concurso internacional Tree of the Year 2023: “é um concurso europeu que envolve 16 árvores oriundas de 16 países diferentes da Europa, e esta é a árvore representativa de Portugal, pelo que apelamos ao voto para esta árvore, que é um ex-libris da nossa freguesia, fique bem cotada, porque é bom para nós e também para o país.”
Plantado há 145 anos, o Eucalipto de Contige, é considerado pela Universidade de Aveiro a maior árvore classificada de Portugal e está classificado como de interesse público desde agosto de 1964.
O Presidente da Câmara Municipal de Satão, Alexandre Vaz, considera que há motivos de sobra para que todos os portugueses se juntem nesta causa: “vale a pena todas as pessoas votarem nesta árvore, levarem o nome de Satão e de Portugal mais longe – para a Europa. Portanto o apelo que eu faço aqui é que todos votem nesta árvore.”
Conceição Santos Silva, Secretária-Geral da UNAC - União da Floresta Mediterrânica, foi quem entregou o troféu Árvore do Ano, sublinhando a importância da ligação daquele eucalipto com a comunidade local: “O concurso pretende celebrar árvores notáveis, mas não de uma forma isolada. É a sua ligação a uma comunidade, toda a história que trazem agarradas a si. E é isso que é o objeto do concurso “Árvore do Ano”, que, tenho a certeza, o Eucalipto de Contige aqui representa.”
Defensor do seu eucalipto, o Presidente da Junta de Freguesia de Sátão gostaria de ver ultrapassado o preconceito, infundado, que reconhece ainda existir sobre a espécie: “penso que terá começado nos anos 80 este racismo verde (…) há uma grande envolvência quer a nível económico, quer a nível social, quer a nível mesmo da biodiversidade no que diz respeito ao eucalipto – que é uma árvore com grande implantação em Portugal, já com várias décadas, e que tem ajudado bastante os proprietários quer a nível privado quer a nível estatal.”
As votações para o Concurso Europeu Tree of the year 2023 decorrem até 28 de fevereiro através do seguinte link: https://www.treeoftheyear.org/pt/vote
Press Release na íntegra.
Lisboa, 1 de fevereiro de 2023 – Entre 1 e 28 de fevereiro decorrem as votações para o Concurso Europeu Tree of the year 2023.
O conjunto de árvores a votação este ano é bastante diversificado, incluindo espécies florestais como o eucalipto, agroflorestais como a azinheira e diversos carvalhos, várias fruteiras e alguns exemplares ornamentais, todos a votos em treeoftheyear.org/pt/vote
Será possível votar na árvore preferida até 28 de fevereiro/2023 mas, as votações do concurso da Árvore do Ano tornar-se-ão secretas de 22 a 28 de fevereiro. Desta forma, os apoiantes não conhecerão o vencedor até ao anúncio final. A cerimónia de entrega dos prémios regressa este ano ao Parlamento Europeu, no dia 21 de março, no edifício József Antall.
De volta também está Rob Mc Bride, tree hunter britânico, que vai visitar todas as árvores a concurso e que no dia 14 de fevereiro estará em Portugal a visitar o Eucalipto de Contige e a atribuir-lhe o galardão nacional.
Documento na íntegra AQUI.
PRESS- RELEASE, Lisboa, 9 de janeiro de 2023 – O Eucalipto de Contige é o vencedor da 6ª edição nacional da Árvore do Ano, e irá representar Portugal no concurso internacional deste ano. Depois das edições anteriores premiarem exemplares notáveis de espécies autóctones ou ornamentais, este ano o público elegeu o Eucalipto de Contige, localizado na freguesia e concelho de Satão, com 3.046 votos, numa das votações mais renhidas de sempre entre os 3 primeiros lugares.
Considerada pela Universidade de Aveiro “a maior árvore classificada de Portugal”, a sua plantação remonta a 1878, quando se abriu a Estrada das Donárias. Este exemplar com aproximadamente 140 anos manteve-se apesar de todas as intervenções urbanísticas e rodoviárias na sua envolvente.
Este eucalipto está classificado como de interesse público desde agosto de 1964, onde pelas suas dimensões já era uma árvore notável. Julga-se que a sua plantação por volta de 1870 esteve ligada à celebração do nascimento de uma das filhas do proprietário - Dr. Luís Xavier.
Numa espécie que nem sempre é bem-amada por alguns setores da sociedade, da qual ouvimos falar, na maioria das vezes, numa perspetiva depreciadora, será que existe uma nova geração na opinião pública para a qual o eucalipto é encarado em pé de igualdade com as restantes árvores, sendo a sua beleza e porte alvo de atenção, justificando que há espaço para todos.
Ao pódio sobem também, em segundo lugar, a Azinheira de Alportel (São Brás de Alportel, Faro) com 2.879 votos e, em terceiro, o Castanheiro Gigante de Guilhafonso (Pêra do Moço, Guarda) com 2.863 votos.
O público decidiu entre 10 árvores candidatas, num total de votos registados de 20.073. Os resultados finais da votação foram:
1. Eucalipto de Contige | Satão, Viseu
2. Azinheira de Alportel| São Brás de Alportel, Faro
3. Castanheiro Gigante de Guilhafonso | Pêra de Moço, Guarda
4. Oliveira Real| Pedras d’El Rei, Tavira
5. Plátano do Palácio da Anadia | Mangualde, Viseu
6. Oliveira dos Faraós | Mouriscas, Abrantes
7. Metrosídero ou Árvore-do-Fogo |Mafra
8. Oliveira Milenar | Lagoa
9. Oliveira de Casais de São Brás | Santarém
10. Carvalho de Calvos | Póvoa de Lanhoso.
O Eucalipto de Contige irá representar Portugal no concurso europeu Tree of the Year, cujas votações decorrerão on-line durante o mês de fevereiro de 2023. As histórias das dez árvores nacionais que estiveram a concurso encontram-se disponíveis em: https://portugal.treeoftheyear.eu, bem como os resultados do concurso nacional.
Foto: António José Carvalho
PRESS RELEASE
Lisboa, 30 de novembro de 2022 – Inicia hoje, pelas 15 horas o período de votação para eleger a árvore que representará Portugal na edição europeia do Tree of the Year 2023. Até ao dia 5 de janeiro, todos podem votar na sua árvore favorita através de um sistema de votação online em https://portugal.treeoftheyear.eu/Vote .
As árvores portuguesas têm sido motivo de orgulho deste concurso nas edições anteriores, onde se classificaram em 1º lugar, no ano 2018 com o “Sobreiro Assobiador” e em 3º lugar nas edições de 2019 e 2022 com a “Azinheira Secular do Monte do Barbeiro” e a “Sobreira Grande”, respetivamente.
Este ano, entre as 39 candidaturas recebidas, foram selecionadas por um júri constituído pelo Dr. António Bagão Félix (autor do livro Trinta árvores), o Eng. Rui Queirós (ICNF – processos de classificação de Arvoredo de interesse público), Francisco Teotónio Pereira (produtor do programa Faça chuva ou faça sol), a Professora Paula Simões (arquiteta paisagista) e o Eng. Pedro Silveira (diretor da UNAC), as 10 árvores que estarão agora em votação.
Nesta seleção foram eleitas árvores com diferentes funções, salientando quer o papel da árvore em termos produtivos - castanha, madeira e outros frutos - como o seu papel nos meios urbanos, com árvores ornamentais. Todas elas são importantes para a Sociedade e para o desenvolvimento sustentável do nosso País, em termos económicos, ambientais e sociais. Escolha a sua e vote!
O período de votação online decorrerá entre os dias 30 de novembro a 5 de janeiro, até às 23h59. O anúncio do vencedor será realizado no dia 6 de janeiro de 2023.
Pode ver as histórias das dez árvores a concurso e votar em: https://portugal.treeoftheyear.eu/Vote
Press release na íntegra AQUI.
Anexos: Regulamento e Enquadramento do concurso
Lisboa, 25 de outubro de 2022 – Já se encontram abertas as candidaturas para o Concurso Nacional Árvore do Ano 2023. A árvore vencedora irá representar o nosso país no Concurso Europeu 2023.
O propósito do Concurso Árvore do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas. Procuramos árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior.
A Árvore Europeia do Ano é uma final constituída pelos vencedores dos diferentes Concursos Nacionais.
Todos os anos a votação para a Árvore Europeia do Ano é organizada pela Environmental Partnership Association (EPA), e a UNAC – União da Floresta Mediterrânica é a organizadora do concurso nacional, que habilita a árvore portuguesa vencedora a concorrer à votação para a Árvore Europeia do Ano.
O CONCURSO EM PORTUGAL
A Concurso para Árvore Portuguesa 2023 é aberto à participação de qualquer entidade ou particular - pode consultar as regras e fases detalhadamente no regulamento. Entre as árvores que se candidatam, um júri procede à seleção de 10 árvores que posteriormente ficam disponíveis para votação nacional no portal dedicado ao concurso em Portugal. A árvore com mais votos irá representar Portugal na edição europeia do Concurso European Tree of the Year.
Conhece uma árvore com forte ligação à comunidade? Com uma lenda ou que simplesmente lhe ficou na memória? Participe!
Consulte o Regulamento e a Apresentação do concurso.
Candidaturas em https://forms.gle/8ttpzykF4ryYFrxx5
“Floresta não consegue concorrer” com a alternativa das centrais solares
Ainda que a instalação de centrais fotovoltaicas não seja o maior problema da floresta nacional, preocupada com a expansão da área de produção, o líder da UNAC admite que esse uso alternativo está noutro patamar de competitividade.
Notícia na integra em: https://unac.pt/index.php/documentos/publicacoes/63-a-necessidade-de-aumentar-a-materia-prima-para-a-globalidade-das-industrias-de-base-florestal-e-resolver-os-estrangulamentos-ao-reforco-da-producao/file
Mais de 120 representantes das 25 entidades subscritoras do "Compromisso Floresta 2030", agregadoras das três fileiras florestais - eucalipto, pinheiro-bravo e sobreiro -, reuniram em Coimbra, a 4 de maio, para debater o futuro do setor e entregar ao Governo preocupações e propostas. Confirmada a presença do monostro do Ambiente, Duarte Cordeiro falhou à última hora, fazendo-se representar pelo Secretário de Estado da Conservação da Naturesa e Florestass, João Paulo Catarino. Foi "uma grande deceção", esta ausência, revelou à "Vida Econõmica" António Gonçalves Ferreira, presidente da UNAC - União da Floresta Mediterrânica e promotor do movimento, que ainda aguarda o agendamento de uma reunião, presencial, com o ministro. "As coisas não podem continuar no caminho em que estiveram nos últimos seis anos". "O Estado tem de nos ouvir".
Notícia na integra em: 2022-06-03-Vida Económica - Entrevista a Gonçalves Ferreira sobre o Movimento Floresta 2030.pdf (unac.pt)
Lisboa, 1 de Abril de 2022 - A UNAC não concorda com a abordagem prescritiva à gestão das ZEC, onde o conjunto de medidas regulamentares e complementares apresentado se foca apenas em questões de conservação, esquecendo a função de produção agroflorestal que está na base dos valores ecológicos destas áreas. Consideramos que não é possível criar planos de gestão de sistemas tão complexos, de uma forma adequada e equilibrada, sem considerar a principal das suas vertentes.
O que estas propostas de regulamentos fazem é criar um conjunto de limitações que pretendem promover a componente de conservação, limitando a componente produtiva, sem quaisquer contrapartidas. Assim, corre-se o risco de prejudicar, a prazo, grandemente a produção e como consequência a sustentabilidade total do ecossistema. A perda de capacidade produtiva e de rendimento a ela associada poderão levar ao abandono, o que, por sua vez aumenta fortemente o risco de incêndio e tem como impacto a total destruição das espécies e habitats que se pretendem conservar.
Os produtores florestais são o principal vetor da perenidade das opções produtivas que garantem um uso equilibrado dos recursos, assegurando a viabilidade económica destas regiões e potenciando os atributos ambientais que elas encerram. Sem esta presença e o modelo de produção que é implementado, um mosaico agroflorestal extensivo, com polos de regadio e bolsas de biodiversidade, as ZEC não teriam os atributos que hoje pretendemos proteger de forma mais visível.
Documentos para consulta: Participação UNAC nas Consultas Públicas das ZEC Cabeção, Cabrela, Monfurado, Moura-Barrancos