18 de novembro de 2019, Lisboa – Após 2 anos consecutivos no pódio europeu, iniciam-se esta segunda feira pelas 15h00 as votações para eleger a árvore que representará Portugal na edição europeia do Tree of the year 2020. Até 1 de dezembro todos podem escolher a sua árvore favorita através de um sistema de votação on-line em //portugal.treeoftheyear.eu.
Sempre com espécies autóctones, Portugal foi vencedor na edição de 2018 com o “Sobreiro Assobiador” e ficou em 3º lugar na edição de 2019 com a “Azinheira Secular do Monte do Barbeiro”.
Este ano, das 35 candidaturas recebidas, o júri constituído por: António Bagão Félix (autor do livro Trinta árvores), Rui Queirós (ICNF - processos de classificação de Arvoredo de interesse público) e António Gonçalves Ferreira (Presidente da Direção da UNAC), selecionaram as 10 árvores que serão sujeitas a votação entre 18 de novembro e 1 de dezembro/2019. A apresentação pública dos resultados acontecerá logo no dia 2 de Dezembro!
Se muitas destas árvores têm uma essência histórica, religiosa ou paisagística, não podemos esquecer que de forma isolada nos espaços urbanos, ou em conjunto nos jardins e espaços florestais, para além da componente estética, são promovidas outras funções como a conservação do solo, o sequestro de carbono e a regulação do ciclo da água, bem como a produção sustentável de bens necessários a todos: madeira, cortiça, papel, produtos cárnicos, cogumelos, frutos secos, plantas aromáticas e medicinais...
Quando as notícias nacionais associadas às árvores e às florestas são eminentemente negativas – incêndios, desastres naturais e acidentes – congratulamo-nos por representar esta iniciativa em Portugal para dar a conhecer não só a beleza das árvores, mas também a sua história e características, que chegam até nós de mãos dadas com a comunidade e a sociedade civil.
As histórias das dez árvores a concurso e o acesso à votação encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu
Consulte as REGRAS DE VOTAÇÃO.
Outros Documentos: Apresentação do Concurso; Regulamento
Organização:
Apoio:
Secretaria de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território
CCPMP PROMOVE EVENTO DEDICADO AO PINHEIRO MANSO E AO REGADIO
28 de outubro de 2019, Lisboa - Cerca de 90 pessoas estiveram reunidas em Ferreira do Alentejo no Workshop Regional dedicado ao pinheiro manso e ao regadio, na passada 4ª feira. A sessão organizada pelo Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão, pelo Centro de Competências do Regadio e pela Rede Rural Nacional, teve por objetivo a apresentação dos primeiros resultados dos grupos operacionais - projetos de investigação aplicada que se encontram a decorrer desde o ano passado e que pretendem dar resposta às necessidades dos produtores.
Na área florestal foram apresentados os resultados do GO Fertipinea, sobre recomendações de fertilização em pinheiro manso de sequeiro e de regadio com base em amostras de solo e em amostras foliares. Já o GO + Pinhão tem estudado as pragas e doenças que afetam a pinha, testando formas de monitorizar as populações de insetos e o seu combate. Uma terceira apresentação foi da responsabilidade do GO Resipinus sobre a resina enquanto produto secundário do pinhal manso.
Das conclusões salienta-se:
Entre os materiais distribuídos aos participantes, o destaque vai para um conjunto de fichas de extensão editadas pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica dedicadas a questões técnicas e comerciais da fileira do sobreiro e do pinheiro manso.
Mais informação AQUI.
"PINHEIRO MANSO x REGADIO"
Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas | Ferreira do Alentejo | 23 de Outubro 2019
Decorreu no dia 23 de outubro, em Ferreira do Alentejo, na Associação de Beneficiários da Obra de Rega de Odivelas, o Workshop das Fileiras Pinheiro Manso x Regadio, uma organização da RRN – Rede Rural Nacional, o CCPMP – Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão e o COTR – Centro de Competências para a Regadio Nacional.
Os produtos florestais não lenhosos assumem progressivamente um papel mais relevante no sector florestal europeu, enquanto garante da sustentabilidade e da viabilidade económica das agro-florestas mediterrânicas. Um conjunto diversificado de projetos de investigação aplicada sobre pinheiro manso estão atualmente a decorrer tendo em vista a gestão mais racional dos recursos e a resposta às necessidades dos mercados. A divulgação dos trabalhos a decorrer e dos primeiros resultados, bem como a discussão da futura incorporação destes resultados nas explorações agro-florestais foram os principais objetivos deste workshop, no qual foi possível visitar as áreas onde estão a decorrer alguns ensaios.
Numa sinergia com o sector do regadio, para além da componente agrícola, foram ainda apresentados resultados preliminares dos projetos de fertirrigação em sobreiro e pinheiro manso.
Visita 1 - Floresta: Herdade da Miranda de Cima | Margarida do Sado, Freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sado, Grândola | GO +PINHÃO
Visita 2 - Regadio: Estação de Bombagem do Monte Branco e Exploração J. Banza | GO AGIR
Documentos disponíveis para consulta:
CCSC PROMOVE EVENTO DEDICADO ÀS DIVERSAS FILEIRAS DO MONTADO
23 de setembro de 2019, Lisboa – O workshop Montado x Produção Animal x Vinha, que teve lugar a 19 de Setembro no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche, contou com mais de uma centena de participantes, entre produtores agro-florestais, industriais, investigadores e representantes da Administração Central e Local, para assistirem e debaterem os primeiros resultados dos Grupos Operacionais dedicados à investigação aplicada em cada uma destas fileiras. Numa sessão muito participada, foi ainda possível visitar três áreas de demonstração onde se encontram a decorrer ensaios sobre a nutrição do montado (Grupo Operacional Nutrisuber), a poda mecanizada da vinha (Grupo Operacional IntenSusVITI) e a recuperação de uma exploração florestal para integrar a componente animal extensiva.
Numa era em que se discute o impacto da produção animal sobre as alterações climáticas, o CCSC trouxe ainda à discussão dois projectos de investigação dedicados ao solo e à monitorização de pastagens permanentes, enquanto estratégias de mitigação e adaptação às alterações climáticas, promovendo o aumento do sequestro de carbono no solo, nomeadamente através da matéria orgânica acumulada. Mas esta solução está dependente da presença da pecuária e de um adequado maneio da mesma, para permitir a sustentabilidade do montado em termos de regeneração natural e conservação das características do solo. Potenciar a produtividade das pastagens, promover a pecuária em regime extensivo e diminuir a necessidade de complementos alimentares são estratégias relevantes para combater as alterações climáticas.
Para além dos resultados destes projectos e da boa receptividade dos participantes, as principais conclusões foram direccionadas para a urgência de soluções aos problemas identificados na Agenda 3i9 – Agenda Portuguesa de Investigação e Inovação no Sobreiro e na Cortiça, a necessidade de mecanismos que permitam a continuidade destes projectos no próximo quadro comunitário de apoio, bem como a importância de fomentar através de instrumentos financeiros adequados, práticas de gestão que promovam a adaptação às alterações climáticas e o pagamento pelos serviços de ecossistema disponibilizados pelos montados de sobro e azinho.
Consulte o evento em detalhe AQUI.
As Alterações Climáticas constituem, reconhecidamente, um dos maiores desafios para o sector agroflorestal nacional, sendo essencial definir-se uma Estratégia que permita enfrentar esta problemática de uma forma fundamentada e concertada.
Por outro lado, os Centros de Competência, como estruturas que agregam os produtores, a indústria, o sistema científico e tecnológico e as autarquias, têm-se revelado determinantes para alcançar a necessária competitividade e sustentabilidade da agricultura portuguesa.
Ciente desta realidade, a ANPROMIS, a ANPOC, a ADVID, a FENAREG, a FNOP e a UNAC decidiram avançar com a criação do Centro Nacional de Competências para as Alterações Climáticas do Sector Agroflorestal (CNCACSA), tendo convidado para o efeito outras 46 Entidades que julgamos muito relevantes no panorama agroflorestal nacional e que tornarão este Centro extremamente abrangente, tanto do ponto vista geográfico, como das culturas e espécies envolvidas.
Deste modo, vimos por este meio convidar todos os interessados a participar no próximo dia 11 de Setembro, pelas 10h30, na Estação Nacional de Melhoramento de Plantas (INIAV), em Elvas, no colóquio subordinado ao tema “Alterações Climáticas: Que desafios para o Sector Agroflorestal Nacional?”.
Durante este seminário, proceder-se-á à assinatura do protocolo de constituição e funcionamento do Centro Nacional de Competências para as Alterações Climáticas do Sector Agroflorestal (CNCACSA).
Entidades Gestoras:
ANPROMIS – Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo
ANPOC – Associação Nacional dos Produtores de Oleaginosas, Cereais e Proteaginosas
ADVID - Associação Desenvolvimento da Viticultura Duriense
FENAREG - Federação Nacional dos Regantes de Portugal
FNOP – Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas
UNAC – União da Floresta Mediterrânica
Município de Elvas
APA – Agência Portuguesa do Ambiente
DGADR – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
GPP – Gabinete de Planeamento e Políticas
ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Entidades Parceiras:
AGROBIO - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica
ACPA - Associação de Criadores de Porco Alentejano
ANCPA - Associação Nacional dos Criadores do Porco Alentejano
ANPC - Associação Nacional de Proprietários Rurais Gestão Cinegética e Biodiversidade
AOP - Associação dos Orizicultores de Portugal
APPITAD - Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro
APOSOLO - Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo
ATEVA - Associação Técnica dos Viticultores do Alentejo
AVIPE - Associação de Viticultores do Concelho de Palmela
FAA - Federação Agrícola dos Açores
FAABA – Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo
FAPOC - Federação das Associações Portuguesas de Ovinicultores e Caprinicultores
FEPABO – Federação Nacional das Associações de Bovinicultores
FERA - Federação Nacional das Associações de Raças Autóctones
FNAP - Federação Nacional dos Apicultores de Portugal
FORESTIS - Associação Florestal de Portugal
Olivum – Associação de Olivicultores do Sul
Universidade do Algarve
Universidade de Aveiro
Universidade de Coimbra
Universidade de Évora
Universidade de Lisboa
Universidade Nova de Lisboa
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Instituto Politécnico de Coimbra
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico de Santarém
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Instituto Politécnico de Viseu
DGAV - Direção Geral de Alimentação e Veterinária
EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva EDIA
IVV – Instituto da Vinha e do Vinho
FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia
APRH – Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos
INESC TEC - Institute for Systems and Computer Engineering, Technology and Science
Progama do evento disponível e inscrições AQUI. Mapa do local do evento AQUI.
FLORESTA CONTINUA EM SEGUNDO PLANO NO DEBATE POLÍTICO, QUANDO O TEMA É O ESPAÇO RURAL E A AGRICULTURA
5 de setembro de 2019, Lisboa – No debate que teve lugar hoje na CAP – Confederação de Agricultores de Portugal, com os deputados Patrícia Fonseca (CDS), Lima Costa (PSD) e Luís Vieira (PS) não foram esquecidas as problemáticas florestais, apesar da discussão ter decorrido essencialmente em redor da agricultura.
Questionados sobre a actual responsabilização dos proprietários florestais privados na defesa da floresta contra incêndios em redor das áreas urbanas, as respostas não se ficaram por esta temática e as seguintes propostas foram salientadas como relevantes para o sector:
“…a criação de um apoio forfetário para acções de limpeza da floresta, condicionado à entrega da biomassa produzida em centrais de biomassa”
“….Plano poupança floresta e um Visto florestal para investimentos superiores a 250.000€ como acontece noutros sectores…”
Luís Vieira, Deputado do PS
“Não temos medo das espécies de crescimento rápido, pois a actual legislação penaliza fortemente o sector e o interior do País, com a proibição da plantação do eucalipto e com a transferência de direitos de plantação do interior para o litoral”
“Promoveremos a plantação de espécies florestais rentáveis, incluindo as de crescimento rápido, as quais não são incompatíveis com a conservação, que pode ser assegurada com a plantação conjunta de espécies autóctones, representando 20% da área, promovendo a compartimentação e desta forma o rendimento florestal e a defesa da floresta contra incêndios”
“Redireccionar o FFP – Fundo Florestal Permanente para os proprietários privados em vez de alavancar a Administração pública e o PDR ….”
Lima Costa, Deputado do PSD
“…foi o urbano que cresceu para a floresta e não o contrário, pelo que é injusta esta responsabilização dos proprietários privados”
“Defendemos a manutenção de modelos já existentes e que funcionam, como as Zonas de Intervenção Florestal ao invés das Entidades de Gestão Florestal, cujos pressupostos não acautelam a promoção de uma gestão conjunta.”
“Assegurar o acesso da Floresta, e dos proprietários florestais ao Fundo Ambiental, pela relevância que este sector tem no Roteiro da Neutralidade Carbónica, e com provas dadas em programas anteriores em termos da instalação de pastagens permanentes e de técnicas de controlo da vegetação com efeitos diretos no sequestro de carbono”
Patrícia Fonseca, Deputada do CDS
A UNAC sempre defendeu que a manutenção das áreas florestais confinantes com as áreas urbanas não pode ser imputada aos proprietários privados, devendo ser criadas condições para o ressarcimento dos custos decorrentes da intervenção anual nas faixas estratégicas de defesa das populações e mecanismos de redistribuição de responsabilidades e receitas pela substituição de espécies florestais de maior risco de incêndios por outras mais resilientes nas periferias dos aglomerados urbanos e das edificações rurais dispersas.
Para mais Informações: CONCEIÇÃO SANTOS SILVA | 934 306 579 | www.unac.pt
No dia 1 de Junho, inserido no programa da FICOR - Feira Internacional da Cortiça irá decorrer o WORKSHOP: Prevenção da Fitóftora – do Viveiro ao Montado, um evento no âmbito do projecto PRODEHESA – MONTADO, organizado pelo INIAV e a UNAC.
Programa disponível para consulta aqui.
A entrada é livre contudo, as inscrições são obrigatórias para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Mais informações sobre o projeto em http://prodehesamontado.eu/pt
Observatório do Sobreiro e da Cortiça | Coruche | 30 de Maio
O Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça (CCSC) irá promover no próximo dia 30 de Maio (14h30-17h00), integrado na edição 2019 da FICOR – Feira Internacional da Cortiça, em Coruche, um Seminário sobre os Grupos Operacionais de Investigação Aplicada ao Sobreiro, onde se pretende apresentar os projetos, os objetivos e resultados preliminares já existentes.
Aberto ao público em geral, o seminário será principalmente direcionado aos Produtores Florestais da região tendo por objetivo promover a discussão e a reflexão sobre os projetos a decorrer, estabelecendo sinergias com os restantes grupos operacionais presentes
Programa disponível aqui.
Participação gratuita mas sujeita a inscrição prévia para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
O vencedor do concurso europeu da árvore do ano de 2019 foi revelado ontem, dia 19 de março, no Parlamento Europeu, em Bruxelas. A Azinheira Secular do Monte Barbeiro, Portugal, ficou em 3º lugar com 32.630 votos. O segundo lugar foi atribuído ao Carvalho de Abramtsevo da Federação Russa (39.538 votos). O primeiro lugar foi conquistado pela Amendoeira de Snowy Hill em Pécs, na Hungria, com 45.132 votos.
A melhor forma de perceber a grandiosidade da “Azinheira Secular do Monte Barbeiro” é efetivamente pela sua sombra. Sentarmo-nos debaixo da sua copa faz com que o calor abrasador do Alentejo nos pareça suportável e nos permita contemplar a vastidão da planície envolvente respirando a sua tranquilidade.
“O Homem venera as árvores desde o princípio dos tempos. Com este concurso, continuamos a celebrar as árvores que não só nos ajudam a compensar as nossas emissões de CO2, mas que também constituem um símbolo de sustentabilidade e de relações emocionais entre o Homem e a Natureza” acredita Pavel Poc Membro do Parlamento Europeu e organizador da Cerimónia de Entrega de Prémios.
Os vários países reuniram-se em torno das 15 árvores candidatas que competem pelo título "European Tree of the Year", promovendo energicamente os seus candidatos favoritos durante o mês de fevereiro. Foram contabilizados 311.772 votos durante o período de votação, evidenciando o interesse dos europeus pela diversidade do seu património natural e pela sua proteção, tal como referiu Josef Jary da Environmental Partnership Association. Seguindo o top 3, os resultados da votação foram:
A cerimónia de entrega dos prémios foi organizada pela Environmental Partnership Association e a European Landowners’ Organization. A South Moravian Region, a Mendel University da República Checa, e o Grupo S&D do Parlamento Europeu apoiaram a organização da respetiva cerimónia, que foi moderada por Natalie Pauwels e Ladislav Miko, membros da Comissão Europeia.
As histórias das árvore a concurso encontram-se disponíveis em: https://www.treeoftheyear.org
Azinheira Secular do Monte Barbeiro - Fotografia: Nuno Sequeira
A cerimónia de entrega do Prémio Árvore Portuguesa do Ano 2019 à Azinheira Secular de Monte Barbeiro, na Freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, decorreu hoje, às 10.30 horas, junto à árvore.
O evento é uma ação conjunta da UNAC, organizador nacional do concurso, com a Câmara Municipal de Mértola, a ADPM – Associação de Defesa do Património de Mértola e o ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas.
Para além da entrega do prémio, a cerimónia contou com as intervenções de Pedro Silveira, Diretor da UNAC, que fez o enquadramento do concurso e de Pedro Rocha, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que focou os principais aspetos a considerar na manutenção de uma árvore secular. Maria Bastidas, da Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM), realçou a importância da azinheira e do montado em Portugal e de Ana Paiva Brandão, da UNAC, finalizou as intervenções com uma comunicação sobre o concurso europeu que está a decorrer, até ao dia 28 de fevereiro, em https://www.treeoftheyear.org/home/.
Decorreu ainda um concurso de desenhos sobre a Azinheira do Monte Barbeiro, com a participação das escolas locais e artistas de várias idades.
A cerimónia terminou com um piquenique debaixo da sua copa, que tem 23,28 metros de diâmetro médio e uma área com cerca de 487m2.
Os vídeos do evento podem ser vistos no Facebook da UNAC.
Programa disponível para consulta.
O vencedor do concurso nacional da árvore do ano foi conhecido hoje.
A “Azinheira Secular do Monte do Barbeiro” de Mértola ganhou com 3.445 votos, seguida do “Plátano do Rossio” de Portalegre (2.989 votos) e do "Quercus do ISA" (1.667 votos).
Lisboa, 21 de novembro de 2018 – A melhor forma de perceber a grandiosidade da “Azinheira Secular do Monte do Barbeiro” é efetivamente pela sua sombra. Sentarmo-nos debaixo da sua copa faz com que o calor abrasador do Alentejo nos pareça suportável e nos permita contemplar a vastidão da planície envolvente respirando a sua tranquilidade.
O público português premiou uma árvore que se destaca pelas suas grandiosas dimensões comparativamente aos exemplares da sua espécie, uma árvore enraizada nas vidas e no trabalho das pessoas e da comunidade que a rodeia no Alentejo.
A Azinheira Secular é um digno representante de um sistema de produção mediterrânico único, de cariz agroflorestal, que sustenta uma economia de territórios frágeis e contribui para a biodiversidade, a mitigação das alterações climáticas e o combate à desertificação, sendo um elemento marcante na paisagem do Alentejo.
A Azinheira Secular representará Portugal no concurso europeu Tree of the Year 2019. Durante o mês de fevereiro de 2019, todos poderão escolher a sua árvore preferida a nível Europeu através de um sistema de votação on-line.
O público decidiu entre 10 árvores candidatas.
Durante o período de votação houve entusiasmo e divulgação tendo as comunidades locais apelado ao voto nos seus candidatos favoritos, foram registados 19.328 votos durante o período de votação. Para além dos 3 primeiros lugares, os resultados da votação foram:
4. Nosso Sobreiro, Abela, Santiago do Cacém
5. Zambujeiro Milenar, Foros de Vale de Figueira, Montemor-o-Novo
6. Carvalho de Calvos, Bouça da Tojeira, Póvoa do Lanhoso
7. Oliveira do Mouchão, Mouriscas, Abrantes
8. Dragoeiro, Lisboa
9. Aroeira "A Fazedora de Chuva", Valongo, Avis
10. Tuia-gigante, Sintra
A Azinheira Secular agora escolhida, juntamente com as árvores dos outros países europeus participantes no concurso, será uma candidata a suceder ao Sobreiro Assobiador de Águas de Moura, vencedor da edição europeia de 2018.
As histórias das dez árvores nacionais a concurso encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu
Os resultados do concurso nacional encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu/results
Documento disponível para consulta AQUI.
Depois do Sobreiro Assobiador ter vencido a edição europeia de 2018 do TREE OF THE YEAR, encontra-se a decorrer em Portugal a eleição da Árvore Portuguesa do ano.
Lisboa, 13 de novembro de 2018 – Portugal elege a árvore portuguesa que irá representar o país no concurso europeu da Tree of the Year. A partir de hoje, e até dia 20, todos podem escolher a sua árvore preferida através de um sistema de votação on-line em //portugal.treeoftheyear.eu. As dez árvores agora a concurso foram selecionadas, entre 29 candidaturas apresentadas, por um júri especialista constituído por Ana Luísa Soares, António Bagão Félix, Nuno Mendes Calado, Paulo Tenreiro e Rui Queirós.
No dia 21 de novembro será conhecido o vencedor português que irá participar no concurso europeu em 2019 a decorrer durante o mês de fevereiro.
O concurso Tree of the Year valoriza os critérios biológicos, estéticos, dimensionais e históricos ou culturais associados às árvores, realçando a ligação emocional que as pessoas e as comunidades mantêm com as árvores, bem como a sua importância para o património natural e cultural da Europa.
A UNAC-União da Floresta Mediterrânica foi o parceiro escolhido para organizar o concurso a nível nacional, tendo a iniciativa o apoio institucional do Ministério da Agricultura, Floresta e Desenvolvimento Rural.
As histórias das dez árvores a concurso e o acesso à votação encontram-se disponíveis em:
Documento disponível para consulta AQUI.
APRESENTAÇÃO
Todos os anos a votação para a Árvore Europeia do Ano é organizada pela Environmental Partnership Association (EPA).
O concurso da Árvore Europeia do Ano surgiu no ano de 2011 e foi inspirado no popular concurso checo Árvore do Ano, organizado pela Czech Environmental Partnership Foundation. Desde então, o número de países envolvidos no concurso cresceu de 5 para 13. O concurso europeu é uma final constituída pelos vencedores dos diferentes concursos nacionais.
O propósito da Árvore Europeia do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural, que merece toda a nossa atenção e proteção. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas sim na sua história e relações com as pessoas. Procuramos árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior.
A UNAC – União da Floresta Mediterrânica é o organizador do concurso nacional, que habilita a árvore portuguesa vencedora a concorrer à votação para a Árvore Europeia do Ano.
EDIÇÃO EUROPEIA DE 2018
O vencedor da Árvore Europeia do Ano 2018 foi revelado em Bruxelas no dia 21 de março para marcar o Dia Internacional das Florestas, sob a tutela do deputado Pavel POC, vice-presidente da Comissão do Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar do Parlamento Europeu. Portugal, na estreia da sua participação, foi o vencedor com o Sobreiro Assobiador, numa edição que contou com mais de 200.000 votos através do website oficial.
O CONCURSO EM PORTUGAL
O concurso nacional ocorre nas seguintes fases, que pode consultar mais detalhadamente no regulamento:
Está neste momento a decorrer a Fase III que consiste na votação dos candidatos Portugueses, da qual resultará o representante português no concurso europeu em 2019.
Conheça as histórias das dez árvores em concurso e aceda à votação em:
Participe!
Anexos: Regulamento e Enquadramento do concurso
Lisboa, 22 de Outubro de 2018 – No seguimento das várias notícias que têm surgido na comunicação social sobre o risco associado à regeneração natural de eucalipto em áreas ardidas, consideramos importante esclarecer algumas informações tecnicamente incorretas que têm sido divulgadas sobre esta espécie florestal e o seu modo de regeneração.
- O eucalipto foi introduzido em Portugal entre os anos 1850-70, com maior utilização nas plantações a partir da década de 50 do século passado e sustenta uma fileira relevante a nível nacional quer para o sector primário, como para o secundário e terciário;
- O eucalipto glóbulo, é uma espécie folhosa que tem como principal produto a madeira, para produção de pasta para papel, mas também é importante nomeadamente enquanto espécie melífera, devido à floração no Inverno quando há escassez de flores para as abelhas;
- A regeneração natural corresponde à capacidade das plantas se disseminarem naturalmente e pode ocorrer através das sementes, dos rebentos de raiz e/ou do cepo.
Os eucaliptos e as acácias apesar de terem por origem a mesma região geográfica (Oceânia), apresentam comportamentos distintos em termos de regeneração natural e crescimento.
As acácias são fortemente invasoras por regeneração natural e os eucaliptos não, conforme o demonstram os milhares de hectares de acacial disperso de Norte a Sul de Portugal enquanto, no eucalipto, os milhares de hectares existentes provêm exclusivamente de plantações.
O eucalipto regenera naturalmente? A resposta é sim, claro que regenera naturalmente como todas as espécies florestais o fazem.
Essa regeneração tem carácter invasor e elevada capacidade de sobrevivência? Aqui a resposta é NÃO!
As principais razões porque a propagação seminal do eucalipto não permite a colonização extensiva de territórios adjacentes a povoamentos de eucalipto, contrariamente a outras espécies, como por exemplo o pinheiro-bravo, são:
- a semente do eucalipto não tem mecanismos de dispersão eólica, pelo que o raio da sua dispersão relativamente à árvore progenitora é muito limitado - apenas em encostas de forte declive essa dispersão poderá ter alguma extensão;
- o vigor vegetativo das plantas resultantes da propagação seminal não é elevado, sendo muito inferior ao das plantas obtidas por propagação vegetativa em viveiro, o que as torna bastante mais susceptíveis às eventuais adversidades ecológicas da estação;
- as jovens plantas resultantes da propagação seminal entram muito rapidamente em forte competição e, dado o carácter extremamente intolerante da espécie, os indivíduos dominados são eliminados muito precocemente - os que sobrevivem são eles próprios dominados pela vegetação arbórea existente, seja ela da mesma espécie ou de outra.
Considerando o valor económico da espécie, caso existissem situações de regeneração natural bem conseguida do eucalipto, faria sentido para os proprietários florestais o seu aproveitamento e a condução e exploração desses povoamentos – como se faz com outras espécies, como o pinheiro bravo, o pinheiro manso ou o sobreiro.
Áreas ardidas em localizações propícias a este fenómeno não faltam anualmente em Portugal, infelizmente. Nunca isto no entanto aconteceu no passado de forma generalizada, porque essa regeneração natural ocorre em áreas limitadas, com características muito particulares e baixo potencial de crescimento.
A preocupação não é realmente sobre a regeneração natural e a gestão futura dessas áreas é apenas uma preocupação dogmática e incorreta sobre a espécie florestal que pretendem que seja proscrita que é o eucalipto.
O ordenamento e a compartimentação do espaço florestal diminuindo a continuidade de espécies florestais de elevada inflamabilidade são soluções propostas por todos os peritos em incêndios florestais desde há muitos anos.
Afirmar que a regeneração natural de eucaliptos tem expressão na sua contribuição para esta continuidade é mera demagogia, aproveitamento da desinformação existente e da boa-fé dos Portugueses.
Documento disponível para consulta AQUI.