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Vales, 14 de fevereiro de 2020 – Decorreu hoje, em Vales, na freguesia de Tresminas, concelho de Vila Pouca de Aguiar, a entrega do prémio ao vencedor do concurso nacional da Árvore do Ano.

A cerimónia de entrega do prémio contou com a participação do Presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar que, nas palavras de boas-vindas dirigidas aos convidados, destacou a importância da preservação do património, reforçando várias vezes o papel dos espaços florestais para a economia local.

A Secretaria de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território, representada pela Arq.ª Sandra Sarmento salientou a importância da valorização do património florestal na projeção das comunidades do interior do país. Referiu também a ligação indissociável da componente agrícola e da componente florestal no caso concreto dos soutos. 

Fernando Marques, o proprietário do Castanheiro de Vales, agradeceu a presença de todos e assumiu ”Continuarei a preservar esta árvore que não é minha, mas é de todos os que aqui passarem”. 

Raquel Lopes, promotora da árvore, evidenciou que todas as árvores monumentais deveriam ser cuidadas e protegidas como o Sr. Fernando Marques cuida o Castanheiro de Vales.
O Prof. Jorge Lage sendo um amante dos castanheiros, salientou que o Castanheiro é o espelho da alma transmontana, o seu fruto uma dádiva dos Deuses, que já foi essencial em épocas de fome. Depois dos descobrimentos, com a introdução do milho e da batata, foi desaparecendo da dieta dos portugueses, mas que felizmente, em 1994 com o início da comercialização da castanha congelada assistiu-se a um novo impulso nas vendas.

A UNAC, organizadora do concurso, esteve representada por Leonor Serzedelo, Assessora da Direção, a quem coube apresentar a iniciativa “Árvore do Ano”. Aproveitou igualmente a ocasião para apelar ao voto no Castanheiro de Vales na competição a nível europeu, cuja votação está a decorrer até ao dia 29 de Fevereiro em www.treeoftheyear.org/vote.

Em paralelo à atribuição do Prémio Árvore Portuguesa do Ano 2020, decorreu um concurso de desenho sobre o Castanheiro, com a participação de alunos da escola de Campo de Jales. Deste concurso saiu vencedor o desenho de Bárbara Carvalhais, de 8 anos de idade, que verá a sua obra exposta no Parlamento Europeu por ocasião da entrega do prémio da árvore europeia do ano, no dia 17 de março.

A cerimónia em Vales terminou com um magusto em redor do magnífico Castanheiro com um perímetro do tamanho de um abraço de 18 crianças.

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Documento na Íntegra disponível AQUI.

Programa do evento disponível AQUI.

 

O milenar Castanheiro de Vales representa Portugal em 2020

 

Lisboa, 31 de janeiro de 2020 – Entre 1 e 29 de fevereiro decorrem as votações para o 10º Concurso Europeu Tree of the year 2020 para escolher a árvore europeia com a história mais interessante.

O concurso europeu é uma final constituída pelos vencedores do concurso nacional de cada país, estando Portugal representado pelo Castanheiro de Vales, vencedor do concurso Árvore do Ano no nosso país. Competem na edição deste ano 16 árvores que representam os 16 países participantes, podendo votar em treeoftheyear.org/vote.

Embora seja possível votar na sua árvore preferida até 29 de fevereiro, na fase final do concurso, designadamente a partir de 23 de fevereiro, as classificações do Concurso Árvore do Ano Europeia deixarão de estar visíveis. O vencedor só será conhecido no dia do anúncio final. A Entrega de Prémios decorrerá no Parlamento Europeu em Bruxelas, no dia 17 de março, numa cerimónia que será conduzida pelos eurodeputados Luděk Niedermayer e Michal Wiezik.

 Castanheiro Tresminas Raquel Lopes

                                                                      Fotografia: Raquel Lopes

 

Documento da integra dísponivel aqui.

Regras de votação disponíveis aqui.

 

Organização Europeia:

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Apoio Europeu:7240fd9e 91a7 4292 b172 c51385e2cd6e

 

21 de janeiro de 2020, LisboaNum evento organizado pelas associações europeias de produtores florestais (CEPF, Copa-Cogeca, ELO e EUSTAFOR) a UNAC salientou a importância dos montados de sobro e de azinho enquanto florestas multifuncionais e o seu contributo na prestação de serviços do ecossistema, sensibilizando para a necessidade de considerar os sistemas agroflorestais na Estratégia Florestal Europeia que será elaborada durante o ano de 2020.

Moderado pelo deputado Petri Sarvamaa, relator da iniciativa parlamentar dedicada à Estratégia Florestal Europeia, neste evento foram apresentadas várias tipologias de floresta na Europa, tendo ficado demonstrado que a diversidade existente obrigará a soluções feitas à medida e não a receitas transversais. A necessidade de equilíbrio entre as componentes economia x ambiente x social foi salientada como urgente, ao contrário do que aparenta estar plasmado no recente Green Deal, em que o ambiente parece sobrepor-se às restantes vertentes, pressupondo que a futura Estratégia Florestal estará enquadrada numa Estratégia Europeia para a Biodiversidade e não o contrário.

As florestas foram chamadas a ter um papel crucial na política de adaptação e mitigação climática, mas o sucesso depende das soluções propostas acautelarem a componente produtiva, uma vez que esta se afigura como fundamental na manutenção e desenvolvimento das economias rurais.

Também na prestação dos serviços de ecossistema ficou patente que a maximização de determinados serviços, nomeadamente através da renaturalização das florestas constituirá um risco à conservação das mesmas nos ecossistemas mediterrânicos, onde o fogo é o maior risco a considerar. As florestas precisam de gestão para um contributo eficaz em termos de sequestro de carbono, preservação da biodiversidade, conservação do solo e da água, resiliência aos incêndios florestais, etc.

Em Portugal, numerosos estudos científicos comprovam que a gestão dos montados assegura uma maior quantidade e diversidade nos serviços do ecossistema do que os montados abandonados ou intensamente explorados em todos os seus recursos. Foi, e é ainda, a conjugação da silvicultura e da agricultura na mesma parcela que permitiu chegar até hoje com este património florestal de elevado valor ambiental. Esperamos que continue a sê-lo numa futura estratégia europeia.

Leaving the forests to himself will dramatically worsen the current status. If we manage to include multifunctionality on the European Strategy for Forestry, we have earned this day.

Foram as palavras finais do eurodeputado Petri Sarvamaa, no encerramento do evento.

 

PARA MAIS INFORMAÇÕES: CONCEIÇÃO SANTOS SILVA | 934 306 579 

Documento na íntegra disponível AQUI.

As alterações climáticas impactam de forma transversal as florestas a nível mundial, pelo que os sinais de perda de vitalidade que temos vindo a observar no ecossistema montado não são uma exceção, mas a expressão, no mediterrâneo, de fragilidades que também se fazem sentir noutras latitudes. Um dos objetivos atualmente prioritários da gestão florestal é procurar minimizar esse impacto.

 

in: VIDA RURAL, dezembro 2019/ janeiro 2020 

Artigo na integra disponível para consulta AQUI.

A FILCORK- Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça, passa a informar os operadores económicos dos resultados obtidos e principais conclusões relativamente à campanha de extração da cortiça em 2019:

  • A campanha de extração da cortiça de 2019 concretizou as expectativas do sector em termos de quantidades de cortiça produzida;
  • Estima-se uma produção na ordem das 4 milhões de arrobas em Portugal e 2,2 milhões de arrobas em Espanha, totalizando 6,2 milhões de arrobas, ou seja, cerca de 93.000 toneladas, o que representou um aumento de cerca de 13% de cortiça disponível face ao ano de 2018;
  • A quantidade de cortiça na campanha de 2019 permitiu assegurar as necessidades da indústria, face à procura do mercado e aos stocks existentes;
  • As condições climatéricas registadas nalgumas regiões do país, condicionaram a campanha e as quantidades extraídas, transitando esta cortiça para a campanha de extração de 2020;
  • Ao nível dos preços, registou-se uma redução na ordem dos 12% face ao ano anterior, uma inversão face ao aumento de 2018, ainda assim numa tendência de crescimento sustentado desde 2009 em diante;
  • Relativamente aos preços de extração, registou-se um aumento dos mesmos, continuando a ser uma realidade a dificuldade de contratação de recursos humanos;
  • No ano de 2018 alcançou-se a meta dos mil milhões de euros de exportações, registando-se um aumento de 8,1% face a 2017, fixando-se as exportações nos €1.067milhões;
  • Esta tendência de aumento regista um abrandamento em 2019. As exportações portuguesas de cortiça tiveram no período acumulado de Janeiro a Setembro de 2019, uma redução em valor de 0,1%, relativamente ao período homólogo do ano anterior (Janeiro a Setembro de 2018), num total de 807,3 milhões de euros (M€) exportados (equivalendo a uma redução de cerca de 531 mil euros);
  • Destaque negativo para a redução nas exportações no produto rolhas de cortiça natural, cilíndricas, de cerca de 21,5 M€ (-6,8%), para um aumento de 12,5% (+12,4 M€) para as rolhas de cortiça aglomerada, cilíndricas, para vinhos espumantes e espumosos;
  • De acordo com o histórico disponível espera-se para 2020 um aumento da cortiça produzida em cerca de 30%;
  • A imagem da cortiça, natural, sustentável e suporte de ecossistemas de grande valia ambiental e paisagística é valorizada pelo consumidor final. Novos produtos e novas soluções tendo por base a cortiça suportam uma estratégia de diversificação, cada vez mais efetiva;
  • A certificação florestal e a sua utilização como mecanismo de mercado é cada vez mais uma realidade. A FILCORK reconhece a importância deste modelo e da necessidade de uma transmissão efetiva de valor à base produtiva que garanta uma resposta das áreas de montado à crescente procura por produtos certificados.

A fileira continua a apostar no investimento na gestão, na inovação e na promoção da qualidade, com reflexos no produto final e na posição que detém nos mercados. A geração e transferência de informação, continua a ser uma preocupação da FILCORK, sendo concretizada através de algumas iniciativas contempladas no projeto desenvolvido no âmbito da operação 5.2.1 Interprofissionais do PDR2020, para o período 2018-2021 e na sua participação no Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça.

 

Para mais informações contacte: FILCORK – Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça | Telf: 21 710 00 14

Documento na íntegra disponível para consulta AQUI

 

 

13 de dezembro de 2019, Lisboa – Reunida hoje em Assembleia Geral a UNAC enfatiza a necessidade imperiosa de assegurar financiamento para todas as Medidas Agro-Ambientais do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) no ano de 2020.

Sabemos hoje que são necessários 20 M€ para que seja possível manter o programa de Medidas Agro-Ambientais em todo o território nacional.

Este facto deixa apenas uma hipótese ao Governo Português: compatibilizar o uso dos fundos disponíveis no PDR para a agricultura e para a floresta e garantir o pagamento das Medidas Agro-Ambientais, um rendimento essencial à viabilidade económica destes sistemas de produção.

Num momento em que existe o compromisso europeu do Green Deal, em que a Acção Climática é uma prioridade do Estado e em que toda a sociedade se envolve em comportamentos mais sustentáveis, o Estado Português prepara-se para penalizar as boas práticas agrícolas e os sistemas mais frágeis em termos agro-ecológicos, descontinuando o pagamento das Medidas Agro-Ambientais no ano de 2020.

Este é o primeiro mau exemplo da falta de integração governativa sobre os assuntos do território rural, dissociando as florestas da envolvente agrícola e pecuária que são o seu seguro diário, pelo controlo da carga combustível que asseguram e pela presença humana que garantem.

Uma agricultura ecológica e complementar da floresta, que garanta um mosaico vivo e um modelo de desenvolvimento agro-florestal de uso-múltiplo e baixa intensidade produtiva é essencial para a resiliência dos nossos territórios rurais e para a sua acção determinante em termos climáticos: não arderem e assegurarem o sequestro de carbono.

As medidas Agro-Ambientais mais penalizadas por este corte serão as medidas específicas dos Montados, do Olival Tradicional ou do Castanheiro, medidas complementares à produção integrada e à produção biológica e aquelas que fazem maior diferença nos territórios mais frágeis, em termos sociais e ambientais.

Dentro dos fundos ainda disponíveis no PDR é perfeitamente possível em 2020 compatibilizar as necessidades para a continuidade das Medidas Agro-Ambientais (20 M€), com um pacote robusto e adequado de investimento na floresta (70 M€) abarcando as medidas de arborização e de beneficiação florestal.

A disponibilização de 70 M€ para investimento na floresta em 2020 representa um aumento superior a 20 % nas verbas lançadas a concurso e contratadas em média nos últimos 4 anos. Esta solução de compromisso responde às necessidades do sector florestal, devendo os apoios à floresta ser prioritariamente direcionados para as intenções de investimento já manifestadas.

Apoiar o modelo de produção Agro-Florestal é responder ao compromisso da sociedade e contribuir para um balanço social, ambiental e climático positivo.

 

Documento na íntegra AQUI.

 

Castanheiro de Vales eleita a “Árvore Portuguesa do ano de 2020”

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Lisboa, 2 de dezembro de 2019 – Portugueses escolhem a “Árvore Portuguesa do ano de 2020” e o vencedor do concurso nacional foi conhecido hoje.

O “Castanheiro de Vales” de Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar ganhou o concurso “Árvore Portuguesa do ano de 2020” com 1848 votos, seguido da “Oliveira do Mouchão” de Abrantes (1493 votos) e da "Canforeira de Bencanta" em Coimbra (1250 votos).
O Castanheiro de Vales é uma árvore majestosa e milenar, localizada em propriedade privada, por onde se chega atravessando paisagens agrícolas e florestas de encantar. Trata-se de uma das mais grossas árvores do nosso país, cuja cavidade do tronco guarda muitas histórias dos tempos em que o castanheiro era o ponto de referência das brincadeiras de muitas crianças e se tornou memória de gerações de adultos …
Pelo terceiro ano consecutivo uma espécie autóctone e da família das fagáceas ganha o concurso nacional da árvore do ano, expressando o reconhecimento dos portugueses pelas suas raízes rurais e pelos sistemas agro-florestais mediterrânicos, onde a produção florestal, agrícola e animal se complementam e se completam.
Os soutos e castinçais ocupam cerca de 48.300 ha, a maioria dos quais localizados em áreas de minifúndio no norte de Portugal. Têm na castanha a sua principal produção, mas são ecossistemas multifuncionais de elevado valor social e ambiental como os montados a sul do Tejo.
O Castanheiro de Vales representará Portugal no concurso europeu Tree of the Year. Durante o mês de fevereiro de 2020, todos poderão escolher a sua árvore preferida a nível Europeu através de um sistema de votação on-line.
O público decidiu entre 10 árvores candidatas, num total de votos registados de 9871.

Para além dos 3 primeiros lugares, os resultados da votação foram:
                       4. Azinheira das Furnas | Lagoa das Furnas | Ilha de São Miguel
                       5. Carvalho de Calvos | Póvoa do Lanhoso
                       6. Carvalho de Viseu| Viseu
                       7. O Prior de Tibães | Mire de Tibães | Braga
                       8. Elemento notável do Jardim Botânico do Porto | Porto
                       9. Oliveira de Pedras D’El Rey | Tavira
                     10. Quercus do Instituto Superior de Agronomia | Tapada da Ajuda | Lisboa

 

O Castanheiro de Vales, juntamente com as árvores dos outros países europeus participantes no concurso, será o candidato a suceder ao Sobreiro Assobiador e à Azinheira Secular do Monte Barbeiro, vencedores das edições nacionais de 2018 e 2019.

As histórias das dez árvores nacionais a concurso encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu

Os resultados do concurso nacional encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu/results

 

Castanheiro Tresminas Raquel Lopes

                                                                                                                                                          Castanheiro de Vales - Fotografia: Raquel Pires Lopes

28 de novembro de 2019, Évora – Teve lugar em Évora a 1ª Assembleia Geral da Associação para a Certificação Florestal do Alentejo e Lezíria do Tejo (ACFALT), que oficializou a constituição desta associação, com a eleição dos seus órgãos sociais. A ACFALT tem por objetivo a implementação da norma portuguesa PEFCTM, que regula os sistemas de gestão florestal sustentável.

CERTIFICAÇÃO REGIONAL PEFCTM CHEGA AO ALENTEJO

 

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O PEFCTM (Programme for the Endorsement of Forest Certification - Programa para o Reconhecimento da Certificação Florestal), promove a gestão florestal ecologicamente adequada, socialmente benéfica e economicamente viável. De modo a tornar a certificação florestal acessível a mais proprietários florestais, o PEFC permite a certificação à escala regional, à qual a ACFALT se propõe, para a certificação da NUT II - Alentejo, abrangendo as 5 regiões que a compõem: Alentejo Central, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral, Alto Alentejo e Lezíria do Tejo.
Com a constituição desta associação, deu-se o pontapé de partida para a obtenção do certificado regional PEFCTM. Este certificado, permite que qualquer proprietário, independentemente da área detida, consiga aceder à certificação florestal, valorizando não só a sua gestão, mas também os seus produtos florestais, submetendo-se para tal a uma auditoria prévia, na qual os proprietários demonstram gerir as suas propriedades de acordo com os fundamentos deste referencial.
A certificação regional tem como principais vantagens a maior eficácia na implementação e na partilha dos custos, o que torna o processo de certificação florestal mais apelativo economicamente, uma vez que o rácio benefício/custo é partilhado por todos os aderentes do sistema.
Com a realização desta assembleia, foi dado um passo importante no processo da certificação regional PEFCTM do Alentejo e Lezíria do Tejo. Espera-se que esta iniciativa contribua de forma positiva para o desenvolvimento rural do Alentejo, mantendo a sustentabilidade não só das explorações agro-florestais, mas também das populações locais e do tecido empresarial, permitindo disponibilizar aos consumidores finais produtos com garantia de origem certificada.

 

PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE:
ACFALT | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

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18 de novembro de 2019, Lisboa – Após 2 anos consecutivos no pódio europeu, iniciam-se esta segunda feira pelas 15h00 as votações para eleger a árvore que representará Portugal na edição europeia do Tree of the year 2020. Até 1 de dezembro todos podem escolher a sua árvore favorita através de um sistema de votação on-line em //portugal.treeoftheyear.eu.
Sempre com espécies autóctones, Portugal foi vencedor na edição de 2018 com o “Sobreiro Assobiador” e ficou em 3º lugar na edição de 2019 com a “Azinheira Secular do Monte do Barbeiro”.
Este ano, das 35 candidaturas recebidas, o júri constituído por: António Bagão Félix (autor do livro Trinta árvores), Rui Queirós (ICNF - processos de classificação de Arvoredo de interesse público) e António Gonçalves Ferreira (Presidente da Direção da UNAC), selecionaram as 10 árvores que serão sujeitas a votação entre 18 de novembro e 1 de dezembro/2019. A apresentação pública dos resultados acontecerá logo no dia 2 de Dezembro!
Se muitas destas árvores têm uma essência histórica, religiosa ou paisagística, não podemos esquecer que de forma isolada nos espaços urbanos, ou em conjunto nos jardins e espaços florestais, para além da componente estética, são promovidas outras funções como a conservação do solo, o sequestro de carbono e a regulação do ciclo da água, bem como a produção sustentável de bens necessários a todos: madeira, cortiça, papel, produtos cárnicos, cogumelos, frutos secos, plantas aromáticas e medicinais...
Quando as notícias nacionais associadas às árvores e às florestas são eminentemente negativas – incêndios, desastres naturais e acidentes – congratulamo-nos por representar esta iniciativa em Portugal para dar a conhecer não só a beleza das árvores, mas também a sua história e características, que chegam até nós de mãos dadas com a comunidade e a sociedade civil.

As histórias das dez árvores a concurso e o acesso à votação encontram-se disponíveis em:
//portugal.treeoftheyear.eu

 

Consulte as REGRAS DE VOTAÇÃO.
Outros Documentos: Apresentação do Concurso
Regulamento

                                                                                                     

Organização:                                                                                                   

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Apoio: 

Secretaria de Estado da Conservação da Natureza, Florestas e Ordenamento do Território 

 

CCPMP PROMOVE EVENTO DEDICADO AO PINHEIRO MANSO E AO REGADIO

 

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28 de outubro de 2019, Lisboa - Cerca de 90 pessoas estiveram reunidas em Ferreira do Alentejo no Workshop Regional dedicado ao pinheiro manso e ao regadio, na passada 4ª feira. A sessão organizada pelo Centro de Competências do Pinheiro Manso e do Pinhão, pelo Centro de Competências do Regadio e pela Rede Rural Nacional, teve por objetivo a apresentação dos primeiros resultados dos grupos operacionais - projetos de investigação aplicada que se encontram a decorrer desde o ano passado e que pretendem dar resposta às necessidades dos produtores.
Na área florestal foram apresentados os resultados do GO Fertipinea, sobre recomendações de fertilização em pinheiro manso de sequeiro e de regadio com base em amostras de solo e em amostras foliares. Já o GO + Pinhão tem estudado as pragas e doenças que afetam a pinha, testando formas de monitorizar as populações de insetos e o seu combate. Uma terceira apresentação foi da responsabilidade do GO Resipinus sobre a resina enquanto produto secundário do pinhal manso.

Das conclusões salienta-se:

  1. a proibição atual de arborização dentro dos perímetros de rega, a qual impossibilita o devido aproveitamento destas áreas para instalação de uma espécie cujo principal objetivo é a produção de fruto, como é o pinheiro manso;
  2. a ausência de conhecimento do efeito da resinagem na produção de pinha, que impede a plena exploração deste recurso. Reservando-se esta possibilidade para os pinhais mansos instalados para proteção do solo em zonas periféricas à área de distribuição, e onde a produção de pinha será residual, sendo necessário promover usos alternativos que assegurem a viabilidade económica destas florestas;
  3. a importância de alargar as áreas de ensaio à região centro, onde a produção de pinha é já uma realidade e onde os produtores florestais têm investido nas enxertias e em materiais florestais de reprodução de qualidade.

Entre os materiais distribuídos aos participantes, o destaque vai para um conjunto de fichas de extensão editadas pela UNAC – União da Floresta Mediterrânica dedicadas a questões técnicas e comerciais da fileira do sobreiro e do pinheiro manso.

Mais informação AQUI.

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