
APFC estreia série de videocasts “Agricultura no Feminino”
Rita Bonacho, presidente da Associação de Produtores Florestais de Coruche (APFC), filiada na UNAC, foi a convidada do 1º episódio desta série, integrada na 14.ª edição do Prémio Nacional de Agricultura.
Nesta iniciativa do Negócios, do Correio da Manhã e do Banco BPI, com o apoio do Ministério da Agricultura e Pescas e com a PwC como knowledge partner, Rita Bonacho alerta para os impactos do vandalismo e dos incêndios na floresta e defende uma gestão menos política e mais estratégica do território.
“Se conseguíssemos investir, como por exemplo na modernização em termos tecnológicos, para que houvesse no território a fixação de pessoas, porque é inadmissível hoje termos sítios no interior do país onde não existe rede. Hoje em dia as pessoas trabalham, a internet, o acesso à rede, são quase como a água. Portanto, se não começarmos por aí, as pessoas garantidamente não se fixam no território”, referiu.
Mas para esta fixação é essencial e necessária a atratividade económica da floresta. “Tem de ser não só desafiante, mas também rentável. Porque se não é rentável as pessoas gerirem as suas próprias terras, o que vai acontecer é que temos só nómadas digitais que estão no seu belo terreno a trabalhar, mas não investem na agricultura e na floresta.”
Na sua opinião, a transferência geracional na floresta é um desafio crítico e o papel dos jovens é muito importante em Portugal para a agricultura e a floresta, que têm sido secundarizadas. Defende que é preciso “voltar a olhar para a agricultura e a floresta como um setor muito importante, estratégico e qualificado, porque as pessoas não gostam de trabalhar num setor que não é de alguma forma qualificado.”
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